segunda-feira, 26 de julho de 2010

A mediocrática arte do elogio

É comum ouvir e ler, mídias afora, vários tipos de elogios curiosamente formados. Exemplos dos que conheço são o megaboga dos nerds (usado para coisas que extrapolam uma qualificação positiva), o semi-chulo foderoso (mistura de fodido - no bom sentido, claro - e poderoso) e os aportuguesados ruleia (do verbo inglês to rule) - que, muitas vezes, aparece acompanhado de forever ou de seu aportuguesamento forevermente - e bigue (de big), que era comum na década de 60 - ao menos em São Paulo, onde se passa a história do famoso livro infanto-juvenil O Gênio do Crime, no qual o referido termo é citado.

Porém, em termos de "neo-elogismos", ninguém supera o radialista Carro Velho, de Quixeramobim, no Ceará.



A habilidade do cara é tanta que ele já foi tema de matéria do Fantástico...



...e, recentemente, teve sua fina arte reproduzida por ninguém mais, ninguém menos que Felipe Neto.



Aliás, o próprio Felipe Neto possui neologismos criados por ele mesmo em seu vocabulário: "Zé Bostola" e "Maria-Bostola", para designar os playboys porradeiros e as mulheres que os curtem.

Um salve a estes comunicadores subjestivamente qualificados e estrogonoficamente neoprostéticos.

1 comentários:

Amanda Lima disse...

Estrogonoficamente ... incluirei no meu vocabulário , gostei !
O melhor é q o Carro Velho , fala várias palavras errado e nunca erra o nome dessa cidade ... que pelo amor de deus ... é um palavrão ... q se me mandar repetir ... ñ conseguirei !

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